segunda-feira, 19 de março de 2012

 Oi, pessoal, aqui é o Brunno Dastrin!


Este é mais um Na Minha Caixa de Correios (um meme criado por Kristi onde os leitores compartilham o que chega durante a semana de novidade literária)!


                                                                   


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Livros citados:


Sundays at Tiffany's - JAMES PATTERSON;

Quem vai dormir com quem? - MADELEINE WICKHAM (pseudônimo de Sophie Kinsella);

Um Dia - DAVID NICHOLLS;

Carolina se Apaixona - FEDERICO MOCCIA;

Anna e o Beijo Francês - STEPHANIE PERKINS;

Jogos Vorazes - A Trilogia - SUZANNE COLLINS
- Jogos Vorazes (Vol.1)
- Em Chamas (Vol.2)
- A Esperança (Vol.3)

Resenha #3




Sundays at Tiffany's
AUTORES: James Patterson & Gabrielle Charbonnet
EDITORA: Grand Central Publishing
PÁGINAS: 309
ANO: 2009






Jane Margaux é uma solitária garotinha. Sua mãe, uma poderosa produtora da Broadway, tem tempo para ela apenas uma vez na semana, durante seus passeios aos domingos para admirar a joalheria Tiffany’s.Jane tem apenas um amigo: um belo, reconfortante e divertido cara chamado Michael. Ele é perfeito.Somente ela pode vê- lo. Entretanto, Michael não pode ficar para sempre. No aniversário de nove anos de Jane, ele vai embora, prometendo que ela irá se esquecer dele. Anos depois, com seus trinta anos, Jane continua sozinha como ela era quando criança. Apesar de ela ter seu próprio sucesso como uma dramaturga, ela continua presa a sua autoritária mãe. Então, ela conhece alguém – um belo, reconfortante e divertido homem. Ele é perfeito. O nome dele é Michael...

Sundays at Tiffany's se inicia com Jane, uma garotinha de apenas 8 anos solitária. A mãe, uma grande produtora da Broadway, mal tem tempo para passar com Jane; seu único dia livre é o domingo, que ela usa pra sair com a filha e namorar a vitrine da joalheria Tiffany's. Embora seja legal que a mãe passe ao menos os domingos com a filha, todos sabemos que não é o suficiente para uma criança de 8 anos. Portanto, Jane se vê sortuda por ter Michael, seu amigo imaginário, para fazer companhia a ela. Eles brincam de imaginar o que as pessoas conversam numa outra mesa, quando param pra tomar café aos domingos, com a mãe de Jane.
Em seu aniversário de 9 anos, quando tudo que "Jane-Sweetie" quer é um cachorrinho, ela se vê numa onda de decepções: seu pai lhe dá um cachorro de pelúcia, sua mãe sai com um homem - talvez nem se lembrando que é aniversário da filha -, e Michael a deixa, utilizando de um discurso de que amigos imaginários não podem ficar pra sempre, e promete que Jane logo o esquecerá.
Mas isso não acontece.
Agora Jane está nos 30 e, tirando que agora ela é bem-sucedida em seu emprego e que namora Hugh, um cara super egoísta e aproveitador, sua vida não mudou muita coisa. Ela ainda é solitária, ela ainda mora com a mãe e ainda não esqueceu Michael. E tudo isso muda, no entanto, quando Michael reencontra Jane. E a vida de ambos muda pra sempre.
Esse livro foi minha primeira experiência em inglês. Sempre li trechos aqui, trechos ali, mas nunca um livro inteiro em inglês e, embora algumas palavrinhas tenham passado em branco (e que não existem nem no dicionário, dialetos locais) me dei por sortudo em saber que existe o urban dictionary e recomendo a leitura pra todos! Muito simples e gostosa tanto a diagramação quanto o desenvolvimento da história. 
Cinco estrelas :)


 

segunda-feira, 5 de março de 2012

Resenha #2


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Um Bestseller pra Chamar de Meu
AUTORA: Marian Keyes
EDITORA: Bertrand Brasil
PÁGINAS: 741
ANO: 2008 
 Este foi um livro que levou um tempo vergonhosamente grande para ser lido (6 dias!). Não, não é devido as 741 (!) páginas, mas sim porque eu fiquei completamente sem tempo livre durante a semana. No sábado e domingo consegui devorar 579 páginas, mas, durante a semana, ficou quase impossível terminar a sobremesa e fiquei lendo de picadinho em picadinho. Mas hoje, cá estou com a triste (e feliz!) resenha de Um Bestseller pra Chamar de Meu.


Sinopse
Focada e batalhadora, a agente literária Jojo Harvey combina um belo corpo com uma invejável capacidade de raciocínio. Subindo com desenvoltura os degraus do sucesso na escada da fama corporativa, ela está sempre com a retaguarda protegida e os olhos bem atentos às nuvens para não errar o plano de voo, mas acaba se apaixonando por um dos seus chefes. Justamente o casado. Lily Wright, uma das clientes de Jojo, está no sétimo céu graças ao sucesso instantâneo de seu romance de estreia. Só que seu segundo romance parece que se nega a sair de sua cabeça. Além disso, já gastou todo o adiantamento que recebeu, pois Anton convenceu a pobrezinha a comprar a casa de seus sonhos. E, ainda por cima, ela ainda tem de lidar com a culpa pelo que aconteceu com Gemma. A fabulosa organizadora de eventos Gemma Hogan era a melhor amiga de Lily, até que a melhor amiga lhe roubou Anton. Cuidando da mãe recém-abandonada pelo marido, a vida social de Gemma é uma linha bem horizontal, sem altos nem baixos. Com histórias como as que ela conta em seus textos, a atenção da agente literária Jojo Harvey acaba sendo atraída, e ela aceita Gemma como cliente. Todas elas vão aprender que a natureza do verdadeiro amor pode surgir de muitas e variadas formas.

 Este foi o meu primeiro livro da Marian Keyes e, o que dizer dela? Simplesmente: magnífica. Marian tem um estilo próprio de escrita muito divertido. Em diversas partes da leitura me senti como se estivesse conversando com ela ou que ela estava me narrando a estória numa poltrona acompanhados de chocolate quente. Simplesmente mágico.
A estória em si é muito interessante. Ao meu ponto de vista, saber o que acontece nos bastidores literários e a guerra para se ter um bestseller no currículo é acirradíssima e Jojo Harvey deixa isso explícito.
Marian é o tipo de autora que você não se cansa com a narrativa (diferente da "Saga Crepúsculo", em que EU, Brunno Dastrin, me senti cansado). Embora sejam 741 páginas (!!!) você lê rápido. É dinâmico, tranquilo e engraçado. Você passa a fazer parte da vida de Gemma, de Jojo e de Lily.



SPOILERS

Alguns pontos do livro são interessantes, uma vez que todos imaginam o tema "Caso do chefe com a "secretária"" um dos maiores clichês, mas Marian o transforma em piada, uma vez que é Jojo quem enrola o chefe, Mark. Ele é quem come na mão dela de forma literal. Eu me apaixonei pelos dois e, sem dúvida alguma, foi o casal por qual eu mais torci durante a leitura (como também para Gemma & Johnny) e fiquei realmente muito chateado quando Jojo não ficou com Mark (mesmo ele renunciando a tudo: esposa, filhos, estabilidade familiar, enfim, de tudo importante, ela não quis ficar com ele, simplesmente dizendo: "Eu sou fabulosa, bem-sucedida e posso ter o homem que eu quiser a hora que eu quiser.". Por isso (dentre outros motivos, como por exemplo a troca súbita de personalidade de Jojo, de alguém completamente apaixonada e determinada a fazer de tudo por Mark, para uma mulher independente (tudo bem que ela sempre fora, financeiramente falando) que se dizia não precisa de nada nem de ninguém porque ela é fabulosa. Achei que nisso Marian deixou a desejar no que diz respeito ao fechamento da personagem. Ela poderia ter explorado perfeitamente um relacionamento com Mark, até porque, coitado!, só quem leu sabe o quanto ele se doou pra ela e definitivamente não foi recíproco.
Quanto à Lily... Deus, eu detesto a Lily!... Desde a primeira vez que li um parágrafo narrado por Lily Wright eu disse: "Puts, eu não vou gostar dela". E dito e feito. Não gostava das narrativas de Lily por simplesmente não achar que ela se encaixava no contexto. Jojo: uma agente literária independente, jovem e cheia de vida; Gemma: uma mulher completamente irônica, rancorosa, sarcástica e engraçada com suas raivas e vinganças eram engraçadíssimas; já Lily: uma ladra de namorados e que tem o cú na mão (perdoe-me o palavriado) de perder o marido do mesmo jeito que roubou da amiga. Sua narrativa é chata e velha, ela não tem carisma nem juvenilidade. Chatíssima.
Mas, já Gemma... Meu Deus!... Eu simplesmente amei a Gemma. Ela e Owen formava o casal mais fofo do mundo e eu torci para que ela ficasse com ele em vez de ficar com Johnny, mas tudo bem, o Johnny também era legal (embora Owen fosse infinitamente mais legal!).
Sem contar Manoj que me fez rir demais nas narrativas de Jojo e suas transas com Mark super engraçadas; como, também, quando Gemma acorda com Owen jogado no chão sem saber exatamente NADA do que tinha acontecido na noite anterior... Tudo muito bom, muito demais!

                                     ☝SPOILERS

Num todo, o livro foi delicioso. Foi uma leitura muito gostosa e que eu pretendo repetir num futuro não muito distante e rever minhas Jojo e Gemma num outro momento da minha vida.
As personagens deixaram suas teorias (e insanidades) cravadas em mim e eu amei passar essa semana com elas, sabendo mais de seus anseios e relacionamentos enquanto me proporcionavam risadas e momentos de tensão.


Pontos Positivos: Leitura extremamente dinâmica e muitos pontos de comédia interligados com o desenvolvimento da estória sem aquele aspecto artificial; personagens cativantes e com personalidade muito forte tendo, por vezes, discutido mentalmente com algumas personagens cabeça-duras.  


Pontos Negativos: Tudo bem, é Marian Keyes, mas encontrei alguns pontos negativos que eu preciso compartilhar, mesmo me odiando por isso. 1) A partir de pouco mais da metade do livro a leitura se mostra massante e com pouco desenvolvimento, dando a impressão de ler a mesma página em 10, 15 páginas; 2) Mudança abrupta de personalidade: uma das personagens (descrita no campo spoiler ali em cima) muda constantemente de personalidade e isso irrita um pouco; 3) Encontrei alguns errinhos de escrita que obviamente passaram despercebidos pela editora e, é claro que não é nada que impeça o entendimento perfeito da sentença e nem algo que comprometa o cancelamento da tiragem, mas são errinhos tão bobos que incomodam, por vezes.


Conclusão: E é isso. Avaliei com 4 estrelas porque a metade do livro foi bem massante se tornando bem chatinho de se prosseguir (até porque o começo foi tão legal, tão: "Caramba, acho que estou dentro do livro!" que você se chateia quando se encontra num momento chato) e, também, por ter encontrado aqueles errinhos bobos e por não achar digno uma personagem à altura de (não selecione o nome se não quer spoiler >>>) Jojo Harvey ser tão limitada no que se diz respeito à personalidade.


Leitura OBRIGATÓRIA para qualquer pessoa.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Na Minha Caixa de Correio #1

 Oi, pessoal, aqui é o Brunno Dastrin!


Este é o meu primeiro vídeo Na Minha Caixa de Correios (um meme criado por Kristi onde os leitores compartilham o que chega durante a semana de novidade literária).


                                                                     Dica: Assista em HD






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Nesta semana, chegou a minha primeira leva dos livros da Marian Keyes (o qual já estou finalizando um deles, Um Bestseller pra Chamar de Meu)

Livros Citados

Um Bestseller pra Chamar de Meu...................Marian Keyes;
Sushi.......................................................................Marian Keyes;
Férias!.....................................................................Marian Keyes;
É Agora... Ou Nunca.............................................Marian Keyes.

Resenha #1

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SOCIEDADE SECRETA
AUTOR: Tom Dolby
EDITORA: Editora ID
PÁGINAS: 376
ANO: 2010 
☆☆☆☆
 Sabe quando você está numa Livraria, na seção de YA (sigla para Young Adults Literature, literatura para jovens adultos, em português) e está cansado de ver Meg Cabot reinando com seus livros nas prateleiras e procura por algo diferente?
Em particular, o Tio Dastrin aqui aprecia uma boa leitura sobrenatural (só para que conste, eu tenho o costume de ler alguns textos, na verdade rascunhos, de blogs estrangeiros, bem como de sites de venda, apenas para ver o que estou perdendo [uma vez que o Brasil tem o péssimo costume de só achar válido publicar bestsellers, em sua grande maioria, salvo algumas editoras que abrem exceções para novos autores] para que eu possa ter a chance de me aventurar em estórias que me elevam para outra adrenalina).
Escrever “Sociedade Secreta”, para Tom Dolby deve ter sido uma adrenalina das boas. Para começar, foi o primeiro YA escrito pelo autor que teve um staff gigantesco em volta de sua produção (vide a extensa lista no fim do livro de agradecimento a 2872836232 pessoas). De qualquer forma, não foi muito bem produzido (mesmo com esse grande staff).
Vou postar a sinopse.
Um grupo obscuro que reúne os mais ricos e influentes de Nova York e recruta novos membros nos prestigiados colégios particulares de Manhattan, garantindo aos iniciados fama e sucesso e, mais tarde, lhes cobrando favores em troca. Mas quando o corpo de um jovem é encontrado no Central Park, com uma tatuagem que o liga à Sociedade, as coisas começam a fugir do controle e ganham outras proporções. Primeiro volume da série. 
A estória é em 3ª pessoa e narra a vida de quatro personagens principais, Phoebe (uma garota de 16 anos que sonha em ser artista e recém-chegada de Los Angeles), Nick (um filhinho-de-papai que trabalha como promoter e é o melhor amigo de Patch), Lauren (uma espécia de patricinha (status que deu a perceber que era o foco da personagem, no entanto o autor não a descreve como patricinha) que é apenas uma garota influente, design de jóias e que quer estudar Moda) e Patch, o melhor amigo de Nick que com o passar da estória se torna o pivô de diversos acontecimentos. 
“Um grupo que reúne os mais ricos e influentes de Nova York” até aqui eu achei MUITO Gossip Girl (o que se comprovou durante a leitura com a menção de grifes para quase todos acessórios e roupas que se falava, bem como o gosto peculiar de Lauren). O autor demonstrou interesse IMENSO em querer renovar a cada capítulo, quase sempre encerrando com uma “bomba” (o que, no meu senso crítico, foi muito mal-feito uma vez que não deu aquela ideia “Uau! Que livro ótimo! E agora? O que vai acontecer? SOS preciso ir pra próxima página!!!”. Não. Ao finalizar um capítulo, eu mesmo dizia: “Hmmm, um pouco previsível, não?”.
E é verdade.
Alguns acontecimentos são EXTREMAMENTE previsíveis, bem como, também, a própria estória foi forçada e sem originalidade alguma, a começar que
a) a estória se passa em Manhattan (como a maioria das YAs de hoje em dia);
b) a faixa etária dos personagens é de 15-17 anos e (sempre!) ricos, fabulosos, glamurosos do “Upper East Side” (região nobre da cidade de Manhattan) que têm acesso ilimitado a festas, dinheiro e balazZzZzz;
c) boarding schools (internatos)? NOOOOOOOOOOO! STOP USING THIS! (Tudo bem que o colégio deles não é um internato, mas é mencionado o fato da irmã de Lauren estudar em um. E, chega. Já deu. Esse item já é clichê desde 2007). 
A narrativa do autor DE LONGE é das melhores. Ele alterna MUITO entre os personagens e, muitas vezes, não é utilizado nem mesmo espaçamento de parágrafos que indicam isto, o que acarreta o leitor que está acompanhando Lauren levar um balde de água fria falando que Patch tinha deitado na cama. É muito desagradável e quebra a leitura.
De qualquer forma, o livro teve seus pontos positivos e negativos.
☝ Positivosa trama em si.
Eu achei fantástica a ideia: “adolescentes aleatórios que recebem mensagens secretas de Iniciação numa Sociedade Secreta que tem todo um histórico de porquê eles foram convocados (e suas consequências). Entretanto, não foi uma trama bem-trabalhada.
☟ Negativos: a fome de ser “original” e causar “uau! eu preciso continuar a ler” foi completamente contrária devido, exatamente, a fome extrema de querer impressionar, tornando a narrativa forçada; a falta de detalhes do ambiente em que os personagens se encontravam e o aprofundamento nos assuntos abordados (se tornando muito superficial); o clichê de alguns YAs atuais: NY, Manhattan, vida glamurosa dos adolescentes dentre outrozZzZzZ.
Conclusão: “Sociedade Secreta” foi o primeiro YA do autor Tom Dolby (informação que consta na orelha do próprio livro e que eu já mencionei no início da resenha) e, na minha opinião, o Sr. Dolby deve voltar a escrever romances para o público adulto e não voltar a escrever YAs never more.
Simplesmente, não rolou.
Não recomendo a leitura.